As nossas vidas mudaram significativamente à medida que nos ajustamos ao novo normal após a altura da pandemia. Um dos muitos novos comportamentos que incorporámos na nossa rotina diária foi um aumento nas compras online. O comércio eletrónico continuou a aumentar desde então, com vendas online que se prevê aumentarem de 5,7 bilião de dólares em 2022 para 8,1 biliões de dólares em 2026.¹Os jovens consumidores continuam a moldar o panorama das compras móveis, com 53% de todos os adolescentes a fazerem compras online principalmente com o seu smartphone.² Para esta geração de consumidores, as redes sociais desempenham um papel importante na promoção de tendências e na influência dos comportamentos de compra, algo a que as empresas continuam a responder – 41% das marcas planeiam aumentar o investimento em pesquisas pagas e orgânicas.³

Embora muitos retalhistas tenham beneficiado bastante da aceleração do comércio eletrónico, o ritmo de crescimento não ficou sem os seus custos. Os retalhistas tinham de se adaptar rapidamente para satisfazer as novas exigências, colocando eficiência e rentabilidade no queimador a favor de soluções de satisfação que satisfaziam as necessidades dos compradores nesse momento. Diante da reivindicação do comércio eletrônico por uma fatia maior do varejo hoje, os varejistas agora estão migrando para investimentos de capital com o intuito de transformar esse crescimento de vendas em crescimento rentável.

Ao vislumbrarmos o futuro do varejo, observamos duas dinâmicas do consumidor decorrentes da pandemia. “Os compradores estão divididos”, explica Leon Nicholas, vice-presidente de Insights e soluções para o varejo da WestRock. “Por um lado, eles estão planejando ocasiões de compra com cautela e propósito. E, ao mesmo tempo, eles estão priorizando a máxima conveniência. A opcionalidade para os compradores é o futuro das embalagens e a expectativa de que os retalhistas forneçam uma série de opções de realização convenientes está aqui para ficar.”

Embora ponderem os comportamentos dos compradores, os retalhistas estão a adaptar-se à nova realidade operacional – o comércio eletrónico, impulsionado por opções de realização mais localizadas, está a impulsionar o crescimento e irá ditar os termos para todo o comércio nos próximos anos.

Outra realidade que os retalhistas estão a ver são os efeitos que a economia e os problemas atuais da cadeia de abastecimento tiveram nos comportamentos dos consumidores. Para os compradores online em 2022, a sua abordagem à compra de bens embalados foi orientada pelos preços em 32% das vezes, em comparação com apenas 20% em 2020). ⁴

À medida que os varejistas buscam sustentar o crescimento do comércio eletrônico de maneira rentável, observamos que os maiores investimentos no atendimento eletrônico são destinados à implantação de estoque, otimização de mão de obra e layout, e, principalmente, automação. Esta ênfase na automação irá impulsionar as estratégias de gestão do ecossistema da cadeia de abastecimento e embalagem – áreas críticas para o alinhamento do fabricante.